Atividade nº 13 – Sociologia
Após a aula nosso Canal História em Retalhos - https://youtu.be/aZkHCByze4s
1. Quando o indivíduo supervaloriza sua própria cultura em relação às outras, julgando-as a partir de suas próprias referências éticas, morais e de seus valores, ocasionando uma postura de superioridade, hostilidade, e às vezes até mesmo agressão, estamos falando de que tipo de comportamento?
a) Etnocentrismo.
b) Etnologia.
c) Etnografia.
d) Etnocultura
2. Ruth Benedict, em sua obra O crisântemo e a espada, afirma que “a cultura é a lente através da qual o homem vê o mundo” (1974). Analise a charge a seguir, que ilustra a relação cultura e lente.
A charge expressa um comportamento no qual a pessoa
a) concebe a própria sociedade como o centro da humanidade, e, portanto, como a única expressão de padrão cultural aceitável, agindo de forma teocêntrica.
b)considera os padrões culturais do seu próprio grupo social como diferentes, bizarros, desconsiderando que cada padrão cultural possui uma lógica própria, agindo, assim, de forma relativista.
c)respeita a lógica interna de cada cultura expressa nas mais variadas formas de práticas culturais, concebendo a diversidade como natural, agindo de forma egocêntrica.
d) analisa práticas de sistemas culturais diferentes pautadas nos referenciais da sua própria cultura, julgando negativamente os padrões que fogem a esses referenciais, agindo de forma etnocêntrica.
e)valoriza os padrões culturais da sociedade nacional, julgando-a como superior, menosprezando culturas cujos padrões são iguais aos de seu grupo, agindo de forma antropocêntrica.
3. (...) Depois de longas investigações, convenci-me por fim de que o Sol é uma estrela fixa rodeada de planetas que giram em volta dela e de que ela é o centro e a chama. Que, além dos planetas principais, há outros de segunda ordem que circulam primeiro como satélites em redor dos planetas principais e com estes em redor do Sol. (...) Não duvido de que os matemáticos sejam da minha opinião, se quiserem dar-se ao trabalho de tomar conhecimento, não superficialmente, mas duma maneira aprofundada, das demonstrações que darei nesta obra. Se alguns homens ligeiros e ignorantes quiserem cometer contra mim o abuso de invocar alguns passos da Escritura (sagrada), a que torçam o sentido, desprezarei os seus ataques: as verdades matemáticas não devem ser julgadas senão por matemáticos. (COPÉRNICO, N. De Revolutionibus orbium caelestium)
Aqueles que se entregam à prática sem ciência são como o navegador que embarca em um navio sem leme nem bússola. Sempre a prática deve fundamentar-se em boa teoria. Antes de fazer de um caso uma regra geral, experimente-o duas ou três vezes e verifique se as experiências produzem os mesmos efeitos. Nenhuma investigação humana pode se considerar verdadeira ciência se não passa por demonstrações matemáticas. (VINCI, Leonardo da. Carnets)
O aspecto a ser ressaltado em ambos os textos para exemplificar o racionalismo moderno é
a) a fé como guia das descobertas.
b) a importância da experiência e da observação.
c) o senso crítico para se chegar a Deus.
d) a limitação da ciência pelos princípios bíblicos.
e) o princípio da autoridade e da tradição.
4. A estética nas diferentes sociedades vem geralmente acompanhada de marcas corporais que individualizam seus sujeitos e sua coletividade.
Discos labiais, piercings, tatuagens, mutilações, pinturas, vestimentas, penteados e cortes de cabelo são algumas marcas reconhecíveis de um inventário possível das técnicas corporais em toda sua riqueza e diversidade.
Embora universal, as formas das quais se valem os grupos e indivíduos para se marcarem corporalmente são vistas, às vezes, como estranhas a indivíduos que pertencem a outros grupos.
Essa atitude de estranhamento em relação ao diferente é considerada conceitualmente como
a) preconceito: reconhece no valor das raças o que é correto ou não na estética corporal.
b) relativização: o outro é entendido nos seus próprios termos.
c) etnocentrismo: só reconhece valor nos seus próprios elementos culturais.
d) etnocídio: afasta o diferente e procura transformá-lo num igual.
5. No Brasil e em outros países, o etnocentrismo fundamentou muitas práticas etnocidas e genocidas, oficiais e não-oficiais, contra populações culturalmente distintas das de origem européia, cristã e ocidental, principalmente indígenas e africanas. Discriminação de etnia e de classe social também se inclui entre as formas de etnocentrismo. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que apresenta uma interpretação contrária ao etnocentrismo.
a) “Quando nos referimos a uma raça, não individualizamos tipos dela, tomamo-la em sua acepção mais lata. E assim procedendo vemos que a casta negra é o atraso; a branca o progresso, a evolução[...]” (Revista Brazil Médico, 1904.)
b) “Esta Lei regula a situação jurídica dos índios ou silvícolas e das comunidades indígenas, com o propósito de preservar a sua cultura e integrá-los, progressiva e harmoniosamente, à comunhão nacional”. (Estatuto do Índio, Lei Nº 6001 de 19 de dezembro de 1973, Artigo 1º, ainda em vigor.)
c) “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. 1- O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional”. (Constituição Federal de 1988 na Seção II – Da Cultura, Art. 215.)
d) As sociedades humanas se desenvolvem por estádios ou estados que vão sendo superados sucessivamente: o estado teológico, o metafísico e o positivo. Os povos indígenas e as etnias afro-brasileiras encontram-se nos estádios teológico ou metafísico e, por essa razão, permanecem nos estratos sociais inferiores e marginais de nossa sociedade. (Baseado em Augusto Comte.)
e) “[...]segundo o que até aqui escrevi acerca dos Coroados [Kaingang] dos Campos Gerais, é evidente que, no seu estado selvagem, são eles superiores em inteligência, indústria e previdência a muitos outros povos indígenas, e talvez até em beleza. Dada essa circunstância, dever-se-ia pôr todo o empenho em aproximá-los dos homens de nossa raça e, após, encorajar os casamentos mistos entre eles e os paulistas pobres [...]. Devo dizer, porém, que é mais fácil matar e reduzir os Coroados à escravidão, do que despender tais esforços em seu favor”. (Saint- Hilaire, V. E. Viagem à Comarca de Curitiba –1820.)
6. Explique como se deu a teoria do Branqueamento no Brasil.
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Bons Estudos e se puder, fique em casa!
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